Claro que não. Só estavam esperando o fim das eleições e aí, tudo que jogaram debaixo do tapete, é varrido para fora.
Aumento da gasolina e do diesel, além do apagão em razão da falta de energia. Pois é, durante 12 anos não houve investimentos em novas usinas, aliás, estão constantemente em construção e jamais acabam.O orçamento nunca dá, pois é uma mina de dinheiro. Os índices de miserabilidade, que estavam escondidos, aumentam consideravelmente. Na CPI da Petrobrás, resolvem não convocar políticos para depor e tudo só está começando.
Sem sombra de dúvida, o plano da “bolivarização” cada vez mais se implementa e de forma decisiva. Em pouco tempo seremos uma nova Cuba, Venezuela ou Colômbia, já começou o processo.
A presidente pretende discutir a regulação econômica da mídia.Ela diz não querer tratar da regulação de conteúdo, mas dos monopólios e oligopólios. É o primeiro passo para ingressar na censura total da mídia.
Tenta investir contra os grandes conglomerados da imprensa, e depois vai querer interferir em possíveis fusões. Claro que não se contentará com isso. Vai partir para tudo o que o “bolivarismo” faz e deseja. Vejam o que aconteceu na Venezuela, com Chaves, em Cuba, com Fidel, e na Argentina, com Cristina. Acabaram com os grandes órgãos de imprensa, aliás, com todos os que falam a verdade e dominam. Restaram os demais, que só divulgam o que eles querem.
Isso não vai levar muito tempo, pois já tentaram com os Conselhos Sociais, mas não deu certo, a Câmara refugou. Agora, buscarão outras formas, até que tenham sucesso.
Tudo o que eles precisavam era reeleger-se por mais quatro anos e daí para frente tudo se arranjará. O que não podia acontecer seria perder o poder. Não perderam e, agora, “aguenta coração”.Grandes emoções se avizinham, vai ser até interessante.
De toda forma, as eleições serviram para demonstrar que 50% do povo brasileiro não está satisfeito com o que está acontecendo. Não apoia os métodos petistas, não idolatra a figura de Lula e sua cria, Dilma. A população realmente quer mudanças.
Alterações de atitudes, de métodos, valorização do caráter, da seriedade no trato das coisas públicas, honestidade, dedicação e muito trabalho.
Aquela classe miserável, que passou a pobre, agora está voltando para a miserabilidade. O que ganha hoje, de presente do governo, não é suficiente para viver. Os trocados que recebem do bolsa família não dão para pagar a comida, assim cria-se uma nova casta de miseráveis.
Os que ascenderam à classe média podem voltar a ser pobres, por causa da inflação que não lhes permitirá crescer e desenvolverem-se mais. A antiga classe média poderá tornar-se pobre ou remediada e os ricos serão sempre ricos, mas investindo menos.
Já que eles atrapalham, vão atrapalhar menos, produzir menos e abrir menos espaço para os empregos. O PT não estimula a se produzir, investir.
Ainda hoje ouvi que os franceses estão temerosos com relação a seus investimentos no Brasil e refazem seus planos. O mundo está temeroso. Infelizmente, com seus métodos de “brucutu”, os petistas conseguiram espantar a confiança que existia no Brasil e os investidores pensam em outros paraísos.
A nossa indústria está sucateada, a venda de máquinas para a indústria caiu, com o mesmo ocorrendo com tratores e caminhões para a agricultura. De que adiantou ganhar “na marra” o poder se não sabe o que fazer com ele? Ou ele só está servindo para engordar o “ego” insaciável de seu grande chefe?
O aumento da gasolina, embora, ainda baixo, o da energia, já mais alto, e os apagões, que se produzirão no decorrer do próximo período, transformam o futuro do País em sombrio e temeroso.
Felizmente temos instituições fortes e uma democracia madura e que poderá suportar toda essa avalanche de acontecimentos que só denigrem o nosso País.
O resultado das eleições teve de bom o fato de acordar a oposição. Ela estava indolente e amordaçada.Agora, tem a obrigação de honrar os 50% de votos que teve. Deve representar esses 50% de insatisfeitos e fazer crescer esse número para que esse erro de recondução ao poder, dos demolidores das massas, não se repita mais.