A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) instalou uma placa junto ao Viaduto Antônio Abdo, no Tatuapé, na qual consta o cronograma da obra. Conforme o aviso, as intervenções tiveram início no dia 15 de agosto e o término previsto irá ocorrer no dia 15 de janeiro de 2023. A empresa responsável é a Almeida Sapata Engenharia e Construções Ltda e o custo da revitalização será de R$ 3.350.280,08.
VEÍCULOS DANIFICADOS
Moradores que passam pelo local demonstram preocupação com os buracos existentes nas juntas de dilatação do equipamento. Além disso, eles criticam o fato de a Secretaria das Subprefeituras ter deixado parte dos ferros da estrutura à mostra por falta de manutenção. Essa condição, conforme os motoristas, tem danificado os veículos, seja rasgando pneus ou prejudicando amortecedores e molas. O problema maior está na dificuldade dos condutores de conseguirem o ressarcimento da Prefeitura pelos reparos principalmente em carros e motos. Outra fonte de críticas é a passarela de pedestres por conta de ter sido transformada em um ponto de descarte de lixo e entulho.
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO
Em agosto deste ano a SPObras informou que seguia avançando com o Programa de Recuperação e Manutenção de Pontes e Viadutos na cidade. Inclusive frisou ter dado início às manutenções em 22 estruturas, visando preservar sua vida útil e garantir a segurança da população. A Prefeitura informou que iria investir R$ 54,9 milhões na iniciativa.
OUTROS VIADUTOS
Nesse sentido, o Viaduto Antônio Abdo, faz parte do lote 2 e receberá a substituição de juntas de dilatação e outros serviços pontuais. Sobretudo junto com ele estão os viadutos Deputado Antônio S. Cunha Bueno e Nove de Julho, além do Pontilhão Bernardino D’áuria. Por outro lado, o Viaduto Carlos Ferraci, também no Tatuapé e incluso no lote 5, em um período de sete meses deve receber recuperação estrutural e outros serviços pontuais.
OBRA ANTERIOR
Em janeiro de 2008, a Prefeitura investiu R$ 8,4 milhões em obras de reforma do Viaduto Antônio Abdo. De acordo com a administração, na época, a iniciativa visava beneficiar o tráfego no local, que chegava a 1.700 veículos por hora no horário de pico, e a circulação da população da região, com uma nova passarela.