Três anos se passaram desde que a Avenida Celso Garcia voltou a ter a mão de circulação de volta ao centro. Nesse período, ruas próximas à avenida, nas regiões do Tatuapé e do Belém receberam prédios residenciais e alguns novos comércios. Contudo, apesar de tais investimentos, a infraestrutura da via ainda não começou a acompanhar a evolução.
CALÇADAS
Aliás, projetos prometidos, como requalificação do comércio e a melhora da iluminação não saíram do papel. As calçadas passaram por algumas reformas, a partir da ação de proprietários dos imóveis de cada trecho, não tendo, inclusive, padronização no tipo de piso. Além disso, a alteração no trânsito deixou problemas que não foram reavaliados. Nesse ínterim, muitos motoristas e passageiros de ônibus reclamam das manobras que precisam fazer para atravessar a Celso Garcia e das enormes filas de ônibus formadas nos horários de pico, atrasando as viagens de todos.
AMPLA REFORMULAÇÃO
Em relação ao comércio na avenida, alguns empresários tentam resistir, mas alguns pontos precisariam passar por uma ampla reformulação. Daniel Felix afirmou ser difícil querer investir no lugar quando ele não é atrativo ao consumidor. Felix frisou ser impossível saber quais imóveis ainda estão ocupados ou abandonados na Celso Garcia. “Essa questão ainda envolve as moradias irregulares, como os cortiços, por exemplo”, constatou.
BARES BADALADOS
Proprietários de restaurantes, bares badalados e points de entretenimento, em sua maioria, preferem ocupar espaços próximos à Praça Silvio Romero e ruas que já têm grande concentração de comércios na área do Jardim Anália Franco, entre outras. A avenida histórica nunca é considerada como opção.
FALHAS EM SEMÁFOROS
A empresária Cintia Medeiros lembrou que existem falhas em semáforos. Segundo ela, além de muitos estarem apagados, outros ficam no amarelo piscante, gerando acidentes e congestionamentos. “Os equipamentos que deveriam ajudar na travessia dos pedestres, quase sempre estão quebrados e os pessoas ficam sob o risco de atropelamentos. Caso a pessoa tenha algum tipo de deficiência, o problema fica ainda pior”, lembrou.