Sempre é bom recordar. No início deste ano, Janete Barbosa, frequentadora do CEU Aricanduva – Professora Irene Galvão de Souza, na Rua Olga Fadel Abarca, s/nº, entrou em contato com este semanário para falar do cancelamento das atividades realizadas nas piscinas.
O motivo? Problemas com os pisos, que começaram a levantar há cerca de um ano. “Pensamos que tudo estaria resolvido logo, mas isso não aconteceu. Tem muita gente que está sendo prejudicada.”
Segundo Janete, à época, cerca de 700 alunos participavam das recreações. Entre elas, hidroginástica e natação. “Crianças, adolescentes e adultos.
Os professores estão se desdobrando para compensar a falta destas atividades que ajudam muito na manutenção da saúde dos idosos”, observou.
“Muitas pessoas não têm condições de pagar uma academia para fazer hidroginástica. Elas vêm pra cá porque é tudo gratuito e a água ajuda a combater muitas doenças, principalmente nas articulações, porque não tem impacto”, completou Janete.
O OUTRO LADO
Na mesma semana, a reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação para perguntar quais providências seriam tomadas. Entretanto, nenhuma resposta foi enviada. Até que, na semana passada, outra leitora comentou a reportagem publicada em abril, dizendo “ser um descaso com a população” a situação.
Mais uma vez, esta Gazeta entrou em contato com a Prefeitura. Desta vez, houve uma resposta da secretaria. Em nota, a pasta explicou que “a nova gestão do CEU Aricanduva já tomou as providências quanto à reforma das piscinas, que estão com problemas graves e sem funcionar desde 2010. A previsão é que elas sejam entregues à comunidade em dezembro.”