É o mesmo que colocar a raposa para cuidar das galinhas.
Colocar o Toffoli para julgar os indiciados da “Operação Lava Jato”, sem dúvida é colocar um petista de carteirinha para julgar os outros petistas de carteirinha.
Já no “mensalão” pudemos ver as pérolas da cultura infinita do sr. Toffoli, sempre em defesa dos “mensaleiros”. Um juiz parcial, petista até debaixo d’água, que deve mil favores a Lula e a toda sua “corja”.
Pois é, na iminência de começar mais um longo julgamento em que a “vaca irá definitivamente para o brejo”, eis, porém, senão quando surge mais uma vez a mão misteriosa do Lula, com a mão não menos misteriosa da Dilma e horas antes de ser confirmado como quinto integrante da 2a turma do STF, responsável pela maioria dos inquéritos da “Operação Lava Jato”, o ministro Dias Toffoli se reuniu com a presidente Dilma, o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo e o grande ministro da Casa Civil, Aloizio Mercante. A nata do PT no poder.
Para que seria, afinal. Aliado incondicional do Lula, do PT e todos os “mensaleiros”, ele precisava receber instruções para esse julgamento.
Esse ministro chegou ao STF sem nenhuma grande formação jurídica, muito pelo contrário, foi reprovado duas vezes em concurso para juiz de 1ª Instância, nunca escreveu um livro, nunca escreveu uma tese, só que tinha um grande padrinho, Lula. Ainda foi advogado do PT e do José Dirceu. Então, chegou na frente de muitos juristas realmente bons, mas não foi sem propósito que isso ocorreu.
Já pagou uma parte de sua dívida no julgamento do “mensalão” e agora deverá pagar a outra parte, no julgamento dos “Petroleiros”.
Quem pediu para cobrir essa vaga foi o próprio Toffoli, já instruído e incumbido pelos padrinhos, pois alguém deveria cobrir a vaga deixada pelo ministro Joaquim Barbosa, já que a sra. Dilma há mais de 9 meses não a preenche, especialmente porque a estava reservando para o seu predileto, ministro José Eduardo Cardozo que, agora, com toda essa situação e a balbúrdia jurídica que gira em sua cabeça, não tem como dar mais uma mancada dessas, afinal, é outro petista de carteirinha e, como Dilma, caiu na desgraça junto ao Congresso. Caso seja apresentado, os deputados irão refutar seu nome e será mais uma derrota vergonhosa.
Veja a desculpa, como sempre mentirosa, da presidente sobre o encontro com Toffoli: “Fiz a reunião com o ministro
Toffoli porque eu e ele temos um interesse comum (disso não duvidamos) que é o cadastramento e a identificação de cada um de nós com um documento”.
Certamente não poderia encontrar uma desculpa mais esfarrapada, própria de Dilma. Ela pensa que o Brasil é composto só de gente ignorante, mas ela se engana, pois o povo sabe o que está acontecendo, e nada é por acaso. Toffoli foi chamado ao Planalto e foi recibo pelas eminências pardas do mais alto escalão – o ministro da Casa Civil e o ministro da Justiça, justamente os que estão tratando do “petrolão”. Agora já temos mais um do Planalto a cuidar disso, o ministro Toffoli, com cujo saber jurídico e com votos sempre isentos, liberará um a um dos “petroleiros” e a culpa ainda será, sem dúvida, do consumidor de gasolina. Se ele não comprasse a gasolina, a Petrobras não teria ganho nada e não teríamos a corrupção, porque não haveria dinheiro.