Polícia Militar responde:
Sr. redator
“Em atenção à reportagem publicada no jornal Gazeta do Tatuapé de 19 de fevereiro de 2012, assinada por moradores desta rua, onde alegam que a Rua Medeiros Furtado está sendo considerada a nova ‘Cracolândia da Vila Formosa’, a Polícia Militar esclarece que tem realizado ações pontuais para coibir qualquer prática delituosa no local.
Somente nos meses de janeiro e fevereiro ocorreram várias prisões a criminosos na referida rua. Tais ocorrências se deram em 18 de janeiro de 2012 (tráfico de entorpecentes), 7 de fevereiro de 2012 (tráfico e porte de entorpecentes), 17 de fevereiro de 2012 (tráfico de entorpecentes), 7 de janeiro de 2012 (disparo de arma de fogo/desobediência), detido pelos policiais; 5 de fevereiro de 2012 (roubo/receptação), detido pelos policiais; 17 de fevereiro de 2012 (lesão corporal – Lei Maria da Penha), detido por policiais para averiguação de suspeito.
Estas prisões foram realizadas pela Rua Medeiros Furtado, sendo todas atendidas e solucionadas por Policiais Militares da 4ª Cia. do 8º Batalhão de Polícia Militar, na Vila Formosa. O referido local consta como Área de Interesse de Segurança Pública, dessa forma, várias operações e programas de policiamento são direcionados para o combate aos ilícitos penais ali existentes.
Cumpre esclarecer que o policiamento desenvolvido na Av. João XXIII tem peculiaridades distintas. Está inserido em um plano de policiamento chamado “Operação Delegada” e que visa principalmente dar segurança a todo cidadão na área comercial, coibindo-se qualquer tipo de delito, inclusive o comércio ilegal, o que resultou em um aumento da sensação de segurança e por conseguinte uma maior tranquilidade para quem compra e para quem vende naquela área comercial.
É interessante lembrar também que os últimos estudos realizados pela Secretaria de Segurança Pública, dentre os inúmeros batalhões e distritos policiais que existem em São Paulo, com o objetivo de verificar a incidência de crimes, bem como mapeá-los no Estado de São Paulo. De maneira geral, colocou a quarta Companhia e o Distrito Policial da Vila Formosa em quinto lugar no que se refere ao menor número de crimes ocorridos em regiões de São Paulo, conforme publicação do ‘Diário Oficial’ de 2 de novembro de 2011.
Em outro controle interno de indicadores criminais da Secretaria de Segurança, a região da Vila Formosa se encontra, há pelo menos dois anos em níveis ideais de controle.
A instituição dispõe de canais diretos de comunicação, como o ‘Fale Conosco’ no site da Pmesp, o Disque-Denúncia (181), ou ainda no telefone de emergência 190, por meio dos quais são processadas as informações e encaminhadas ao Comandante do Policiamento para a imediata intervenção.
O Comando do 8º Batalhão orienta a comunidade a participar das reuniões do Conseg do bairro, onde poderá entregar sugestões, fazer reivindicações e passar informações úteis às autoridades policiais e demais representantes de outros órgãos responsáveis pela segurança e administração pública da região.
A sede do Comando da Companhia de Policiamento Ostensivo da Área mencionada fica na Rua Saigon, 201 – Vila Formosa, Tel. 2672-4308 e 2675-0295.”
Comunicação Social do 8º BPM/M
Por volta de 12:00h de hoje, minha mãe, uma senhora de 79 anos foi roubada por dois marginais armados, na portaria do Edifício Monte Belo, situado na Praça Universo, nº 96. Detalhe: ela havia saído do Banco do Brasil, Agência Eduardo Cotching, onde havia efetuado um saque. Os marginais, violentos, ameaçaram todas as pessoas na portaria do prédio, inclusive um segurança. Fizeram com que todos se deitassem no chão, sob a mira de revólveres. Humilhação total e aviltante! Meu propósito é alertar os moradores da região, para que estejam atentos e evitem utilizar-se das agências no bairro. A queixa foi registrada no 58º DP Vila Formosa
Foi suficiente a TV GLOBO mostrar o livre comércio e consumo de drogas no MASP (Av. Paulista) para a PM se mobilizar. É notável a preocupação com a mídia, pois com o tráfico ficou evidente não ser. Da mesma forma que aqui foi rtelatado, os policiais, encarregados de acabar com o comercio ambulante, não dão a mínima para o livre comércio de drogas.
Será que teremos que chamar os traficantes de camelôs, para dar mais ênfase no pedido de uma ação efetiva?
Será que teremos que levar o assunto a TV GLOBO para que se tome alguma providência?
Onde está o aparato tecnológico que a PM diz ter, e não utiliza em nossa região?
Ou será que somos tão insignificantes para as estatísticas que passamos a ser números e deixamos de ser pessoas?
Uma câmera de monitoramento na rua poderia dar fim a esta situação, mas, como escrito anteriormente, NADA é feito.
Apenas para terminar, o comércio de drogas na referida rua está crescendo e se expandindo. Agora até na AV. João XXIII já tem pontos de “LIVRE” comércio, gerenciado pelos mesmo traficantes.
Muito Obrigado a Gazeta Virtual por manter este canal de comunicação.
Nota: Será que esta matéria não pode ser encaminhada a TV GLOBO?
Este acabou sendo o único meio onde é possível expressar a situação e o desabafo dos moradores e, agora também dos comerciantes da região.
A gangue da Medeiros Furtado se alastrou, os roubos se repetem diariamente e o comércio da região da Av. João XXIII tornou-se o alvo predileto dos marginais, dada a facilidade que existe para a prática dos assaltos e as vias de fugas para a referida rua.
Onde estão as autoridades? casando camelôs?
O comercio da Av. está desamparado, lotéricas, supermercados, agências do correio, nada fica livre da ação, impune, dos meliantes. O que a PM está esperando para colocar uma base comunitária ou passar a incorporar esta rua nas suas rondas diárias. O que será necessário acontecer para que sejam tomadas ações eficientes na região?
Esperamos uma resposta, não no papel, mas, nas ruas por parte das autoridades.
Desde já agradecemos ao pessoal da Gazeta Virtual, por abrir este canal de informação. O único que nos escuta!
Novamente recorremos a este meio, decepcionados e desamparados pelas autoridades. A rua Medeiros Furtado foi completamente tomada pelos traficantes e bandidos da região, tudo isto no pleno conhecimentos das autoridades policiais que, propositalmente (pois não há outra explicação) viraram as costas para os moradores. Por momentos parece uma especie de punição, talvez pelas denuncias publicadas anteriormente.
Hoje, os pontos de venda de drogas estão por toda a extensão da rua. Diuturnamente é possível encontrar pessoas consumindo e comercializando “publicamente” os mais variados produtos entorpecentes. Nos finais de semana, especialmente aos sábados, se reúnem num boteco improvisado (é clandestino) para suas celebrações, regadas a bebidas e farta quantidade de drogas. A audácia dos envolvidos reflete a forte noção de impunidade pois, além de fecharem as calçadas, tomam grande parte da rua e impedem a passagem das pessoas.
Na resposta enviada anteriormente pela PM eles solicitam para os moradores participarem do CONSEG, porem, muitos dos envolvidos no tráfico, também frequentam as reuniões, para assim poderem descobrir quem são os moradores que estão realizando denuncias. Outro fato estranho é verificar que as informações que são passadas as autoridades policiais são assunto de comentários na rua, pelos próprios denunciados.
Para terminar desejamos relatar um fato ocorrido nos últimos dias nesta região, a 100 metros da rua em questão:
Uma Senhora de 67 anos, deficiente auditiva, trabalha elaborando doces e salgados para ajudar em seu “pobre” orçamento. Diariamente saía para vender seus quitutes entre os comerciantes da região, seus amigos. Numa tarde fria, ela estava puxando o seu carrinho quando de repente foi abordada por 6 (seis) policiais, que, duramente tiraram suas mercadorias e com total falta de tato e de respeito, deram a maior dura na senhora. Foi revoltante ver estes homens, defensores dos cidadãos, agirem assim com uma pessoa indefessa. Enquanto, a 100 metros de distância, um carro com drogas era descarregado e seu conteúdo livremente distribuído entre todos os mercadores da morte que atuam na região.