Finalmente chegou a hora. Sem dúvida é bem melhor do que muito programa de humorismo; a gente ganha pouco, mas se diverte, e aproveitamos para descarregar toda raiva sobre os nobres candidatos.
Que pobreza: como é possível, em pleno século XXI, sermos forçados, dentro de um regime que dizem que é democrático, a assistir coisas tão deprimentes? Chega a dar dó, porque muitos são até obrigados a seguir os marqueteiros e apresentarem-se de forma ridícula.
Estamos assistindo a um verdadeiro “circo dos horrores” e o pior é que essa ladainha sem graça ficará no ar até as vésperas das eleições que ocorrerão em 5 de outubro. De todos os horrores, o candidato Tiririca está protagonizando a “palhaçada” maior, pois, depois de quatro anos de absoluta ausência, surge pedindo voto como se o merecesse. O Roberto Carlos está sendo ridicularizado e já disse que irá processar o responsável por essa palhaçada e, diga-se, com toda razão.
É bem verdade que o grande culpado são os eleitores, mas o papel a que se presta o candidato é muito agressivo à inteligência do brasileiro.
Sem dúvida, ele está relegando a política a uma situação ainda pior do que já está. A figura a que se presta representar, que é dele mesmo, reduz a pó a política brasileira.
Eleição é o momento maior de um regime democrático, é o instante onde realmente o povo tem voz e deveria fazer valer seus direitos. Infelizmente não é bem isso que estamos vendo. Ninguém está levando a sério. Com todas essas nulidades, aparecendo todos os dias nas casas, não dá mesmo para pensar em coisa séria; parece mesmo um grande espetáculo de circo, onde os palhaços fazem um espetáculo mambembe e até deprimente.
Como se poderá escolher um candidato, quando ele apresenta-se ao público, com seu nome e mais nada, até porque nem tem condições de apresentar nada, não só pela falta de tempo, como também, e, principalmente, pela própria falta de propostas.
Na realidade, não temos nomes, não temos lideranças, não temos esperanças.
Vamos ter de suportar essa enfadonha campanha de vazio de propostas, de interesse, de entusiasmo, e para chegar a um resultado que poderá ser bem danoso para o futuro do País, quando o que imaginávamos é que estávamos no grande momento da mudança. Parece que teremos de adiar e rezar muito para que surja uma verdadeira liderança. Quatro anos pode fazer operar um milagre. Que surja alguém que realmente venha como um verdadeiro Messias para nos salvar desse marasmo: fomos lançados nas mãos desses corruptos e incompetentes governantes.