A denúncia de Caio Silva de Souza, preso pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, de que participou de protestos “de forma remunerada”, embora não tenha apontado nomes, mas partidos, já era esperado e, em verdade, é só uma confirmação do que já se tinha certeza.
Ninguém expõe a vida da forma como esses “baderneiros” fazem de graça, por ideologia, por reivindicar simplesmente. Aliás, é só olhar para eles e, desde logo, já se sente que é um pessoal que não tem ideologia nenhuma, são simples profissionais da “balburdia” e o fazem por dinheiro.
Nas manifestações em São Paulo, onde tudo começou, desde logo partidos apareceram, mas os manifestantes que realmente tinham um ideal se afastaram. Enquanto isso, esses “baderneiros” que ficaram acabaram fazendo ruir a pureza da manifestação que poderia ter conquistado muito mais do que alcançou.
Agora vem à tona a realidade, de que partidos inúteis como o PSOL, PSTU e certamente outros, alimentam as “badernas”, pagam para que esse pessoal que “já gosta pouco da bagunça”, faça tudo que em verdade vai contra a lei e aos princípios da ordem.
Neste momento, é mesmo de se perguntar: a que servem esses “nanicos”? Qual a ideologia deles? Que serviços prestam à nação? Será que o exercício da democracia precisa mesmo de tantos partidos? Será que um número reduzido de partidos, bem constituídos e fortes, não seria muito mais útil?
Infelizmente é tudo pelo poder. É preciso muitos partidos para garantir muito tempo de televisão. Essa que é a maldição. Os partidos ávidos por votos não poupam esforços para fazer cada vez mais coligações e, com isso, aumentar seu poder de comunicação na busca insana de convencimento da população menos informada de que eles precisam manter-se no poder para obter a garantia de bolsas e mais bolsas, o resto não interessa.
A que ponto chegamos. Partidos políticos incentivando o vandalismo, incentivando a violência desenfreada, e animal, a ponto de lançarem-se rojões sobre o corpo das pessoas sabendo do mal que isso lhes pode causar.
É possível que aquele rojão fora dirigido para um policial, o que já era deplorável, mas, atingiu um cinegrafista, um jornalista que simplesmente cumpria sua missão de informar e que nada tem a ver com tais manifestações.
Por outro lado, como contraponto, temos a condenação dos policiais que cumprem seu dever e que buscam enfrentar tais “arruaceiros”, oferecendo suas vidas e, mesmo assim, sendo condenados pelos pseudos “defensores dos direitos humanos”, alegando o excesso de defesa.
Quem sai de casa com uma mochila portando chaves de fenda, rojões, bolinhas de chumbo, uma faca e outros artefatos, certamente não está bem intencionado. Logo, não pode defender-se de um policial, com a família alegando o excesso na represália, especialmente porque fugia na hora e demonstrava que certamente estava preparando-se para um ataque contra os policiais.
Marcola, conhecido criminoso, em depoimento atribuído a ele, diz ter pena da polícia e da população, porque ninguém está mais preparado para essa guerra urbana do que eles bandidos. Se depender da ação de nossos governantes, o futuro somente a Deus pertence e ele não parece muito promissor.