A paciente Maria de Lourdes Laurindo deu entrada no Hospital Municipal do Tatuapé na semana anterior. Após ser diagnosticada com dengue, além de uma inflamação na perna, Lourdes teve de esperar por um leito que foi liberado dois dias depois. De acordo com sua filha, que a acompanhou após a internação, a mãe ficou em uma maca, no corredor. “Apesar de minha mãe ter sido medicada, outros pacientes estavam aguardando em situação mais delicada, também em macas ou cadeiras”, relatou.
QUESTÕES
Depois, em relação aos fatos descritos, a redação questionou se o hospital estaria com a sua capacidade máxima de atendimento. Além disso, o HMT foi indagado sobre o fato de os pacientes em excesso não terem sido direcionados a outros hospitais. Em seguida, a reportagem quis saber se a rede de hospitais do Estado, através do Sistema Cross, não era utilizada. Por fim, a Secretaria da Saúde foi inquirida a respeito das soluções que seriam oferecidas para minimizar as dificuldades apresentadas.
O OUTRO LADO
Dessa forma, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que a paciente M.L.L. foi internada no Hospital Municipal do Tatuapé – Dr. Cármino Caricchio em 20 de maio. Além disso, realizou exames laboratoriais e de imagem, definição diagnóstica, recebeu tratamento adequado para estabilização do quadro, sendo transferida para os cuidados da clínica vascular no dia seguinte (21) e segue recebendo cuidados médicos da equipe.
HOSPITAIS
Nesse ínterim, a pasta ressaltou que os hospitais municipais estão funcionando com quadros completos de profissionais e cada hospital recebe pacientes vindos de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outros equipamentos, não recusando atendimento a nenhum caso.
CINCO MIL LEITOS
Em relação às internações, a capital conta com mais de cinco mil leitos, entre Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria. Vale ressaltar que a rede de saúde é dinâmica e conta com entradas e saídas diárias de pacientes.