Até parece aquela brincadeira de criança, onde se faz uma “pegadinha” com uma pergunta: “você assistiu aquele filme da volta dos que não foram?” Pois é, a Dilma virou objeto de chacota. São tantas as besteiras, que não faltava mais nada.
Aqueles que têm lido constantemente esta coluna, sabem que sempre dissemos exatamente isso: o Lula nunca saiu do poder. Este país continua a ser governado por ele. Jamais ele abandonará o “bastão”, esteja quem for no poder. Se for do PT, não passará de um boneco. Quem manda é ele, aliás, não só lá no Planalto, como em qualquer governo ou Prefeitura; basta ver a gestão do Haddad: claro que para tudo ele tem que pedir a benção do “paizão”; se não houver a benção, ele não faz, como não fazem os demais governantes.
Lula enraizou-se no poder e não sai mais. Qualquer vintém a mais no “Bolsa Família” é mais do que suficiente para sua eleição e reeleição.
Todos vimos nos últimos acontecimentos como ele foi esperto. Enquanto o circo pegava fogo, ele foi para à África, voltou às escondidas, foi se tratar e ninguém tinha notícias dele. Enquanto isso, ele deixou a Dilma queimando em fogo lento.
Depois que tudo acalmou, voltou de forma triunfal, ainda tentando ganhar dividendos, dizendo que graças a seu governo as pessoas podiam reclamar, e que esta nova classe média, criada por ele de forma fictícia, é quem quer mais, porque conheceu o bom. Só que agora essa classe média não consegue mais manter o mesmo status. Graças a seu incentivo fuleiro acabou endividando-se e não consegue pagar suas contas, especialmente em um momento em que a economia cai.
Na verdade, ele nadou de braçadas e vai continuar nadando. No Brasil, não há oposição; ele fez todas alianças buscando mamar nas tetas generosas do governo. Imaginem se alguém se opõe a 39 ministérios – todos os partidos foram aquinhoados e brindados com pelo menos dois ministérios -, se alguém se opõe a verbas generosas do governo, a mordomia de aviões da FAB, carros, combustível, jantares, assessores e outros quetais.
Vejam como é o governo de um modo geral: no caso Sarney, ele adoeceu no último fim de semana e foi atendido em São Luiz do Maranhão; não apresentou melhoras, foi imediatamente transferido para o Sírio-Libanês em São Paulo, o aeroporto tranquilo e seguro de todos os políticos, sempre às custas do povo, claro.
Já imaginaram quantos Sírio-Libanês não poderiam ter sido criados em São Luiz do Maranhão, se não fosse o Sarney e sua dinastia que a longos anos governam e reinam, causando a grande desgraça de tornar o Estado do Maranhão o mais pobre da nação brasileira? Já imaginaram quantos prontos-socorros, quantos hospitais, e nada foi feito ao longo destes anos? Se não fosse São Paulo, ele e sua filha, Roseane, que já se internou diversas vezes, iriam se tratar onde? Se dependessem do que existe em São Luiz, certamente, possivelmente, não estariam aqui ainda vivos.
Esse é o maior exemplo do descalabro dos governos, mais especialmente depois que o sr. Lula assumiu a presidência, a qual ocupa até hoje, segundo confissão explícita da Dilma, ou seja: “Lula não vai voltar, porque ele nunca saiu”.
E como ele nunca vai sair, então é de perguntar-se: o que podemos esperar deste país? Quantos Sírio-Libanês serão criados no Brasil? Ou será que o Brasil inteiro dependerá do Sírio-Libanês? Muito bom, para quem é do governo, que pode vir a São Paulo. Afinal os aviões da FAB estão aí à disposição. E para os demais, as pessoas comuns do povo? Como virão para cá? Será que poderão vir? E se vierem serão atendidos? Só se tiver muito QI, ou seja, quem indicou, qual foi o político.
Cada vez que tratamos desse assunto, nossa revolta aumenta, o sangue ferve, porque não é possível que o povo não veja isso, que se deixe iludir dessa forma, que continue a endeusar quem não merece. Só mesmo quem quer continuar a viver na miséria é que pode prestigiar uma situação dessas.
Não aprenderam a lição do papa Francisco, ou seja, ninguém pode dormir tranquilo, “enquanto houver uma criança passando fome e sem educação”. Pois é, como dá muito voto, eles pensaram na comida, mas na educação, que é a base de tudo e dá oportunidade para o povo sair da miséria e da violência, eles não pensaram. É melhor deixar o povo comendo para não morrer, mas não lhe dar educação, para continuar na ignorância. “Assim, nós PT, conseguiremos continuar a reinar para todo sempre.”