Os novos abrigos de paradas de ônibus começaram a ser instalados na Zona Leste. O modelo “caos estruturado” agora faz parte do mobiliário urbano nos seguintes endereços: Avenida Eduardo Cotching com a Praça Santo Atanásio, e Rua Regente Feijó, altura do número 1.188. Mas, infelizmente, no primeiro endereço, a sua estrutura transparente já está pichada.
LICITAÇÃO
No início deste ano, a reportagem adiantou que os trabalhos começariam a partir do mês de abril. As informações foram passadas pela assessoria do Consórcio PRA SP (vencedor da licitação para a colocação dos novos abrigos), formado pelas empresas Odebrecht Transport, Rádio e Televisão Bandeirantes, Kalítera Engenharia e APMR.
O consórcio ficará responsável pela colocação de até 7.500 novos abrigos de ônibus e até 14.700 totens (pontos indicativos) em toda a cidade. A substituição deverá ser feita em até 36 meses e, a esta soma, já estão inclusos mais mil abrigos e 2.200 totens que serão indicados pela Prefeitura em razão das novas obras previstas de corredores de ônibus, de diferentes ruas e avenidas.
MODELOS
Além dos totens indicativos, quatro são os modelos das novas paradas. Com cobertura de vidro ou plástico transparente, estrutura de aço ou de concreto, eles estão denominados da seguinte forma: “caos estruturado” e “brutalista”, que estarão na maior parte da cidade; “high-tech”, com painel digital, que serão instalados em centros financeiros; e “minimalista com ginga”, mais discreto, que ficarão em locais com arquitetura antiga.
SEM CONSERVAÇÃO
Enquanto isso, em alguns endereços a situação dos abrigos chama a atenção dos pedestres. Caso de José Walter Ferdinando Vilela, leitor desta Gazeta, que entrou em contato para falar do abrigo localizado na Avenida Sapopemba, na altura do número 1.395. “As folhas de policarbonato da cobertura estão soltas e podem vir abaixo e machucar alguém. Por isso resolvi ligar”, comentou o morador da Água Rasa.
Além de ter bancos nada confortáveis e somente a iluminação do comércio local, a falta de acessibilidade da calçada no referido endereço também foi questionada por Ferdinando.
“O chão está todo quebrado. Os responsáveis pela administração deste trecho não deveriam fazer alguma coisa? Se tem o ponto, é público, não é? Quem precisa passar pelo local corre o risco de cair e se machucar porque está cheio de buracos”, alertou.