Moradores do Tatuapé que participam das reuniões do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) cobram a presença de vereadores e de deputados estaduais nos encontros. Parte dos presentes aos encontros afirma achar louvável que assessores de parlamentares estejam nas solenidades. Contudo, eles sugerem que exista um compromisso maior, com ações concretas, como planos e projetos de lei.
PROBLEMAS MUNICIPAIS
As solicitações de quem vive na região se acercam de problemas relacionados à administração municipal e à falta de segurança. Nesse sentido, as pessoas sugerem aos políticos que busquem no Conseg alternativas de como melhorar o bairro. Alguns planos da Prefeitura, como dos parklets e o Ruas SP, precisam passar por uma reavaliação. O sistema atual que gere a fiscalização de comércios na cidade e a verificação de abusos relacionados a barulho apresentam falhas. Em repetidos momentos, ano após ano, as críticas aos atendimentos do Psiu (Programa do Silêncio Urbano) e do programa 156 se repetem. Por outro lado, quem caminha pela região preza por calçadas melhores, mais iluminação nas ruas e condições mais favoráveis de acessibilidade. Desse modo, relatam os frequentadores do conselho de segurança, fica o convite aos representantes eleitos à Câmara Municipal.
SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA
No que diz respeito à sensação de insegurança, as preocupações são direcionadas aos deputados. Isso porque, na maior parte das reuniões, as cobranças se referem ao fato de muitas leis estarem inadequadas ou ultrapassadas em comparação à realidade social e criminal. Assim, a população crê ser imprescindível a presença ativa dos parlamentares nesses encontros. Seria uma maneira de acionar a equipe jurídica de cada gabinete para se pensar em sugestões.
COMISSÃO DE SEGURANÇA
Na Assembleia Legislativa existe a Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários. A ela compete opinar sobre proposições e assuntos de segurança pública, aspectos operacionais da Polícia Civil, Militar e Científica e assuntos relativos ao sistema penitenciário do Estado. Além disso, pode abordar temas ligados à organização ou reorganização das repartições da administração direta ou indireta aplicadas a esses fins.