Há cerca de três meses o Tatuapé espera por uma nova Operação Delegada. A expectativa foi criada após o prefeito Gilberto Kassab ter dito, em reunião no bairro, que iria avaliar se havia como providenciar uma nova Operação na região. No entanto, conforme o prefeito, o trato só ocorreria caso fosse estabelecido o acordo com o comando da Polícia Militar.
Na época, o Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPA/M-11) havia revelado que as tratativas para os estudos de implantação da Operação tinham sido iniciadas. No entanto, para que a proposta fosse concretizada, seria necessário ocorrer um acordo entre a subprefeitura da região e o comando. De lá para cá, o acordo não caminhou e o Tatuapé não voltou a ser contemplado com a ação conjunta entre Prefeitura e PM.
COMBATE
O plano de combate a irregularidades é uma oportunidade para policiais militares que queiram usar seus dias de folga para complementar a renda familiar. Os PMs podem trabalhar até 96 horas por mês na operação. O salário, pago pela Prefeitura é de R$ 12,33/hora para os praças e de R$ 16,45/hora para os oficiais. Caso o soldado complete o período total de obras, seu salário pode chegar a R$ 1.183,68. Já o oficial poderá receber R$ 1.579,20.
A Operação Delegada mais recente realizada no Tatuapé ocorreu em novembro de 2010. Na época, coordenada pelo coronel Wlauder Robson Gonçalves, ex-comandante do 8º BPM/M, foram desmontadas várias barracas e apreendidos diversos tipos de produtos piratas ou sem nota fiscal. Durante o trabalho, moradores de rua e crianças foram encaminhadas para instituições de assistência social municipais.