Nas últimas semanas, esta Gazeta recebeu inúmeras reclamações de leitores sobre a manutenção das árvores da região. Entre as principais queixas estava a retirada de muitas delas e não reposição de outras mudas nos locais.
Entre os endereços estão as esquinas das Ruas Antonio de Barros e Serra de Botucatu; e da Cantagalo com Antonio de Barros. No primeiro endereço, a sua área foi cimentada e no segundo parte de seu tronco ainda continua no local.
PODA ALÉM DO NECESSÁRIO
Já o morador Florindo Curcuruto enfatizou que, a cada ano há menos árvores na Avenida Monte Magno. “Nossa, eram muitas árvores. Elas foram plantadas em 78, na época do Mário Covas, ao longo de toda a avenida. Era lindo demais. Infelizmente, elas foram praticamente quase que todas retiradas e o motivo é sempre o mesmo: cupim. Mas a Prefeitura não plantou nenhuma outra muda nos referidos locais”, alertou.
Para as poucas árvores que sobraram, restaram apenas as podas além do necessário. “Se tem cinco árvores em toda a Avenida Monte Magno é muito. E para piorar, as equipes vêm e fazem uma poda que mais parece que eles estão cortando a árvore. Não sobra nenhum galho para os passarinhos. É triste demais de ver. Eles fazem a mesma coisa na praça da igreja. Só deixam o talo. Na Rua Nossa Senhora dos Anjos, esquina com a Avenida Lucas, eles retiraram uma árvore maravilhosa. Disseram que era poda e quando vi não estava mais lá”, lamentou o morador.
CALÇADAS QUEBRADAS
Diferente do que vem ocorrendo na Monte Magno, a Avenida Celso Garcia está recebendo mudas de árvores. No entanto, de acordo com o morador Mario Henrique de Godoy Kemp, é um absurdo a conivência da Secretaria do Verde e Meio Ambiente com relação ao local. Nas proximidades do número 5.310, por exemplo, foram plantadas, entre tantas, três árvores com uma distância de menos de cinco metros de uma para a outra. “Uma delas, inclusive está em frente a uma faixa de pedestres e atrapalha as pessoas que pretendem atravessar a avenida”, avisou Kemp.
Outras questões estão relacionadas à altura de algumas mudas, que já alcançaram os fios de eletricidade, e ao ponto de plantio. “Não seria difícil aos funcionários da Prefeitura perceberem a presença de marquises próximas. Pergunto: como as árvores vão crescer próximas a fios e lajes de concreto?”, questiona o morador. Mais uma vez as calçadas foram quebradas, mas não houve uma preparação da terra ou plantio de gramas. Além disso, alguns pedestres estão aproveitando o buraco deixado no passeio para jogar sacos e copos plásticos.