Moradores da Rua Bom sucesso, no Tatuapé, foram à reunião do Conseg para reclamar da chegada de uma casa de swing na altura do número 1.500. Segundo vizinhos, o movimento existente no local, durante a noite e em parte da madrugada, atrapalha a vida das pessoas. Quem vive nas proximidades alega que o aumento da circulação de carros, além de veículos estacionados em frente a saídas de garagens, eleva os transtornos. O caso foi apresentado a representantes das polícias Militar e Civil, GCM, Subprefeitura Mooca, CET e Conselho Tutelar.
PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO
A perturbação do sossego, gerada por estabelecimentos comerciais, também voltou a ser tema do encontro. Nesse sentido, ruas como Emília Marengo, Coelho Lisboa, Azevedo Soares, Francisco Marengo, Serra de Bragança, fazem parte da rota de entretenimento do Tatuapé. Portanto, as reclamações recorrentes há muito tempo são de conhecimento da Prefeitura. Não à toa, desde a criação do Conselho Comunitário de Segurança os participantes pedem a presença de membros do Psiu (Programa de Silêncio Urbano) em reuniões. No entanto, praticamente nos últimos três anos os moradores não tiveram a oportunidade de falar com alguém do órgão. Muitas respostas ou fiscalizações do Psiu têm ocorrido após o acionamento da Ouvidoria ou do Ministério Público.
OLHAR PARA O PEDESTRE
Além de problemas com barulho e de falhas em ações de fiscalização contra alguns comércios irregulares, o Tatuapé precisa voltar a olhar para o pedestre. Quanto mais o bairro se adapta ao projeto “Ruas SP”, com mesas e cadeiras nas vagas de Zona Azul, menos as pessoas têm tido lugar para andar. Isso porque alguns empresários estão distorcendo o sentido do plano. Ao unirem as mesas e cadeiras já existentes nas calçadas (liberadas por TPU) com a extensão do “Ruas SP”, não sobra espaço para quem anda a pé ou em cadeira de rodas.