No mínimo deveria ser proibido a menores de 18 anos. Que coisa terrível!
Sem sombra de dúvidas, essa foi a pior de todas as campanhas políticas desde a implantação das diretas.
Nunca se viu tantas nulidades, tanta mediocridade, tanto despreparo, tanta arrogância, tanta ignorância e falta de compromisso com a verdade, tanta palhaçada e “cara de pau”.
Inegavelmente o povo brasileiro merecia mais respeito, afinal, é um povo ordeiro, trabalhador, cheio de esperanças, que está aguardando um Brasil novo, uma nova era, apoia a tudo e a todos, não se rebela, só um pouquinho, em junho do ano passado, depois, calou-se, acomodou-se e deixou correr solta a banalidade, a irresponsabilidade e a falta de compostura.
Como é possível termos políticos e pretendentes a políticos tão ruins? Parece que tudo se junta no mesmo lugar, tem a mesma cara, a mesma postura, e o mesmo discurso.
Sem dúvida, está muito difícil escolher um político, e isso não é só para a presidência, mas também, especialmente, para as Câmaras Estadual e Federal.
É a política do vale tudo, quanto pior melhor, ninguém se importando com o ridículo de suas apresentações, tampouco para sua imagem, se ela será manchada ou não, se será exposta a chacota da população, fazendo da candidatura uma verdadeira brincadeira, uma aberração.
Como alguém pode votar, em sã consciência, face e frente a esses candidatos que aí se apresentaram, realmente não é possível, nem mesmo quando alguém nos solicita pelo fato de ser elemento conhecido, não nos desperta a menor confiança. Logo nos vem à mente que o candidato nada mais quer do que eleger-se e gozar das benesses do cargo em proveito próprio. Assim tem sido e certamente assim será, até que realmente se faça uma verdadeira reforma política.
É incrível este sistema de votação. Para entrar em uma faculdade, empresa, ou até em um serviço público, é preciso passar por uma seleção, onde se é exigido o mínimo de formação educacional e profissional.
Agora, para candidatar-se a deputado, não se exige nada, a não ser a tal da ficha limpa. O resto não importa. Se é alfabetizado ou não, se alguma vez na vida leu um texto sobre leis e entendeu, nada interessa. E esse cidadão será eleito para fazer as leis. Como é possível alguém fazer ou mesmo votar as leis se isso, para a absoluta maioria deles, é “grego” puro?
Contra isso levantam-se especialmente os petistas, os que mais são beneficiados com esse estado de coisa, dizendo: “estamos em uma democracia e todos são iguais perante a lei e têm as mesmas oportunidades, portanto, está correto que assim seja”.
Ora, democracia não é fazer o que se quer, mas é fazer em obediência das leis, logo, uma lei que exigisse o mínimo de escolaridade e de formação profissional a um candidato não seria antidemocrática.
Há que se entender que a vida é quem seleciona as pessoas, e as pessoas é que escolhem a sua maneira de viver. Se elas não estão preparadas, não se justifica, em hipótese alguma, tanta mediocridade. Que nos desculpem, mas não dá para aceitar candidatos que fazem da campanha pura “palhaçada”, jogadores de futebol do passado que mal e porcamente sabiam jogar futebol e outros tantos, que certamente, nada acrescentarão, só irão para lá como um cabide de emprego, pois não ajudarão em nada o crescimento da própria democracia.
Só nos resta votar.